INOVATEC/UEPB Deposita Dois Pedidos de Patente na Área da Tecnologia de Alimentos

A Coordenadoria de Inovação Tecnológica da UEPB anuncia o depósito de mais duas patentes. A primeira invenção se situa no campo da tecnologia de alimentos, e diz respeito a um processo de produção de queijo de massa cozida, compreendendo a utilização de coagulante vegetal e da cultura lática multifuncional. Os resultados da pesquisa resolvem os problemas do estado da técnica a partir de um processo simples que viabiliza a obtenção de um alimento lácteo caprino diferenciado e seguro, especificamente, um queijo de massa cozida.

Este processo permite a otimização da produção de queijo, por utilizar componentes com funções múltiplas, e contribui para a maior aceitação do produto pelo consumidor, uma vez que utiliza menos ingredientes sintéticos. Além disso, ainda colabora para a redução da umidade do queijo e, consequentemente, para a redução da sua perecibilidade e para prolongar o seu tempo de armazenamento, o que representa uma vantagem para os produtores.

A pesquisa foi desenvolvida em parceria entre a UEPB e a EMBRAPA através dos seguintes pesquisadores: Profa. Dra. Flávia Carolina Alonso Buriti, Departamento de Farmácia – CCBS; pelos estudantes e pesquisadores Joyceana Oliveira Correia, Ana Paula Albuquerque da Silva, Vanderlania do Nascimento Santos, Viviane Maria da Silva Quirino, Alícia Santos de Moura, Michelly Nobrega Santos e Isanna Menezes Florêncio. E pelos pesquisadores da EMBRAPA Antônio Silvio do Egito, Karina Maria Olbrich dos Santos e Márcia Maria Cândido da Silva.

A segunda patente foi desenvolvida em Cotitularidade entre a UEPB, UECE e EMBRAPA. E também se situa no campo da tecnologia de alimentos, busca resolver os problemas do estado da técnica a partir de uma composição láctea fermentada com propriedades bioconservantes compreendendo Lactiplantibacillus plantarum, uma cultura iniciadora de fermentação, prebiótico, edulcorante e leite. Essa composição, entre outras vantagens, permite inibir a multiplicação de bactérias e fungos patogênicos, promovendo a segurança e preservação do produto.

Entre as vantagens desse processo de produção, destaca-se a viabilidade na obtenção de uma composição láctea fermentada com boa textura, de forma mais viável ao pequeno produtor. E representa uma alternativa para agregar valor aos produtos lácteos caprinos, diversificando o setor, desenvolvendo o setor produtivo, e contribuindo com produtos de maior qualidade ao consumidor.

A patente é resultado das pesquisas desenvolvidas pelos seguintes pesquisadores: Profa. Dra. Flávia Carolina Alonso Buriti, Departamento de Farmácia – CCBS; pelos estudantes e pesquisadores Miqueas Oliveira Morais da Silva, Ana Paula Albuquerque da Silva, Vanderlania do Nascimento Santos, Isadora Kaline Camelo Pires de Oliveira Galdino, Giordanni Cabral Dantas, Elainy Virginia dos Santos Pereira. E ainda por Samuel Carneiro Barcelos, doutorando RENORBIO-UECE, Antônio Silvio do Egito e Karina Maria Olbrich dos Santos, pesquisadores da EMBRAPA.

Para saber mais sobre essa e outras iniciativas inovadoras, visite o site da INOVATEC e acompanhe as novidades

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